Como COMUNICAR com alguém que tem AFASIA?
(Marshall, Robert C. - 2004)
Variáveis relacionadas com a atenção:
- Uso de sinais de alerta;
- Redução de comandos que impliquem tarefas diferentes;
- Uso da comunicação cara-a-cara;
- Salientar o mais importante da mensagem;
Variáveis relacionadas com o tempo:
- Diminuir a velocidade de discurso;
- Uso de pausas inter-estímulos;
- Dar mais tempo de resposta.
Variáveis relacionadas com o conteúdo da mensagem:
- Reduzir a complexidade sintáctica;
- Reduzir o comprimento da mensagem;
- Usar comandos directos;
- Aumentar a redundância;
- Usar pistas suplementares:
TER A CERTEZA QUE A PESSOA COM AFASIA COMPREENDEU
(Kagan - 1995, 1998)
- Use gestos de apoio e/ou aponte;
- Use imagens ou desenhos de suporte para reforçar o que pretende dizer;
- Pense nas ajudas conversacionais que podem ajudar na conversação;
- Escreva simultaneamente a palavra importante
TER A CERTEZA QUE A PESSOA COM AFASIA TEM OPORTUNIDADES PARA SE EXPRESSAR (Kagan - 1995, 1998)
Se ocorre uma quebra na comunicação, procure:
- Manter-se relaxado e resolver o problema;
- Certificar-se de que é realmente importante;
- Combinar um sinal para parar e continuar;
- Pedir autorização para continuar mais tarde;
- Ser flexível.
- Dê tempo à pessoa – não pressione, mostre-lhe que tem tempo para continuar a tentar entendê-lo. Se não tem tempo, explique-lho claramente justificando o porquê de não poder continuar a conversa naquele momento;
- Procure saber quais as preferências da pessoa, que tipo de ajudas gostam/não gostam.
- Assegure-se que a pessoa tem um meio eficaz de responder às suas perguntas de resposta sim/não – entoação, apontar para sim/não escritos, abanar a cabeça,...
- Tenha sempre à mão papel e lápis;
- Encoraje o uso da escrita e do desenho e use-os também;
- Comece com questões gerais – “tem alguma coisa a ver com alguma pessoa?” depois siga para questões mais específicas “foi alguém que viu nas noticias?”
- Criação de opções escritas;
- Vá confirmando aquilo que compreendeu até á altura.
- Pense de que modo as pistas conversacionais podem ajudar – calendários, mapas, revistas, livros de comunicação do próprio, etc.;
- Não tenha medo do silêncio e do tempo necessário para uma reflexão calma sobre o que já aconteceu na conversa até à altura.
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